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Crise brasileira aumenta busca por moedas estrangeiras e importações

  • Moisés Fialho
  • 24 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

Apesar da crise econômica brasileira, as compras internacionais feitas pela internet e a busca por moedas estrangeiras tem aumentado em 2017. Segundo o Banco Central, as despesas de brasileiros no exterior avançaram para US$ 4,46 bilhões no acumulado do primeiro trimestre de 2017, o que representa um aumento de 50% frente ao mesmo período do ano passado, quando ficaram em US$ 2,97 bilhões.A projeção do crescimento do PIB do Turismo é de 0,5% neste ano, 0,2% a mais que os 0,3% previstos para o PIB nacional, segundo a Fundação Getúlio Vargas.


Dólar americano e Euro são as moedas mais procuradas nas casas de câmbio

A representante da casa de câmbio Upper, Fernanda Mendes, afirma que as vendas de moedas estrangeiras estão em alta. Segundo ela, mesmo com a crise econômica, várias pessoas têm mudado para outros países. “A procura não é somente para lazer, muitas pessoas têm procurado por cursos, oportunidades de emprego, intercâmbio, estudo de línguas…”, comenta.



As importações à partir de compras em sites estrangeiros também tem aumentado. De acordo o relatório bianual WebShoppers, desenvolvido pela Ebit, 21,2 milhões de brasileiros compraram em sites internacionais no ano de 2016, um total de gastos em torno de US$ 2,4 bilhões. Crescimento de 17% em relação ao ano de 2015.



A estudante de artes, Fernanda Monteiro importa regularmente roupas e produtos eletrônicos, para ela, a crise favoreceu as importações, pois muitas pessoas acabam decidindo comprar fora do país para fugir dos altos preços praticados no Brasil.





De acordo com o relatório, os sites chineses, como o Aliexpress.com, ainda dominam a preferência dos compradores on-line (45%). Já a Amazon.com, (29%), ficou em segundo lugar e ultrapassou o Ebay, (26%). Entre as categorias mais compradas em sites internacionais, estão Eletrônicos (34%), Informática (25%), Moda e Acessórios (24%) e Telefonia e Celulares ( 18%).


Embora comerciantes, empresários e a balança comercial brasileira saiam perdendo, essa é uma opção que o consumidor teve que buscar a fim de encontrar preços mais justos e ter acesso a bens outrora inacessíveis.



 
 
 

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