O Mercado de festas de formatura em Juiz de Fora não acompanha a crise
- Camila Gonçalves
- 22 de ago. de 2017
- 1 min de leitura
Que o Brasil enfrenta uma recessão econômica, desde meados de 2014, não é novidade. Importantes setores da economia, como indústria, construção e comércio, ainda estão sofrendo com a crise. Mas, mesmo em meio a demissões, as empresas responsáveis pelas grandes festas de formatura comemoram bons números e crescimento.

Juiz de Fora conta com mais de 11 instituições de ensino superior, públicas e privadas. Essa característica é, sem dúvida, um importante fator se levarmos em conta o número de estudantes que se formam todos os anos, promovendo festas que aquecem o mercado de eventos e formaturas.
Um estudo realizado pelo Instituto Data Popular a a Associação Brasileira de Eventos Sociais (Abrafesta) revelou que os gastos com festas de casamento e formaturas apresentam um crescimento anual médio de de 10,4%.
Nathália Queiroz, administradora da Phormar, uma das maiores empresas que promovem festas de formaturas na cidade, fala com otimismo:
Pegando carona nesse mercado, o Dj Zulu, que atua há 22 anos no meio, conta um pouco como funcionam as contratações e diz que não tem mais datas aos sábados para esse ano:
Já para os comerciantes, as lojas que vendem e alugam trajes para as cerimônias, como vestidos e ternos, foi impossível escaparem ilesas da baixa no mercado. O gerente da loja Margot Trajes a rigor, conta de que forma foi atingido:
Mas sem dúvida, em tempos de crise e desemprego a tendência é economizar, sem precisar abrir mão da tão sonhada festa de casamento, baile de formatura ou quinze anos, analisar aquilo que cabe no orçamento sem extrapolar os gastos.
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