UM POUCO DE PROSA E HISTÓRIAS DE JÚLIA PESSOA
- Hágatha Guedes
- 21 de ago. de 2017
- 2 min de leitura
Simpática, sincera e inteligente. Esses são adjetivos que cabem perfeitamente para definir a jornalista, e agora escritora, Júlia Pessoa. Durante um bate papo com alunos do curso de jornalismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Júlia falou um pouco sobre sua experiência profissional, o presente e futuro do jornalismo e o lançamento de seu livro.
DAS CRÔNICAS AOS VÍDEOS DE GASTRONOMIA
Após vários anos de carreira e um espaço já conquistado, a jornalista lembra o inicio da carreira com carinho. Júlia chegou ao jornal Tribuna de Minas em 2010, quando estava terminando seu mestrado na UFJF e trabalhava como redatora em uma agência de publicidade. Apesar de ter passado por todas as áreas dentro do jornal, ficou conhecida principalmente por seu trabalho no Caderno Dois “Depois de algum tempo eu fui para o Caderno Dois cobrir férias e deu match, completo... Eu e o Dois. A editora gostou do meu trabalho e eu gostei do texto, da rotina e ai eu fiquei no Dois uns dois ou três anos. E aí eu acho que foi onde eu desabrochei como jornalista e imprimi mais personalidade pro meu texto, para o tipo de cobertura que eu gosto de fazer... Enfim, foi onde eu acho que eu consegui dar o meu melhor de verdade.”
Sua coluna, com crônicas inteligentes e sempre com assuntos atuais, conquistou um público fiel que foi acompanhando o seu trabalho, em grande parte, com desdobramentos no universo virtual. Hoje, Júlia produz também vídeos sobre gastronomia e música regional.
O JORNALISMO PELA JORNALISTA
O jornalismo vem passando por diversas modificações nos últimos anos, principalmente com as possibilidades múltiplas das redes sociais e o questionamento do trabalho feito por jornalistas (e não jornalistas). Mas Júlia alerta sobre os perigos e cuidados que se deve ter ao exercer essa profissão “A partir do momento que todo mundo produz e consome informação, se você não sabe a origem daquela informação, o perigo está ai. E a grande maioria das pessoas não tem noção de como o jornalismo opera. O trabalho que você tem para conseguir uma fonte, de tentar confirmar uma informação por mais na cara que ela possa estar. (…) O que as pessoas não entendem, é que uma informação jornalística, ela vai demorar no mínimo, no mínimo, o tempo de confirmar aquela informação.” E ainda ressalta que apesar da necessidade das pessoas pela informação rápida e tudo ser consumido no mesmo instante, é preciso ter responsabilidade para repassar as notícias.

Veja a entrevista completa através do link
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