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Universidades federais sofrem corte de recursos na área de pesquisa

  • Moisés Fialho
  • 10 de ago. de 2017
  • 1 min de leitura

Foto: UFJF -Rafael Prado

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) passa por dificuldades para cumprir os compromissos até o final do ano devido a falta de verbas. O conselho, que financia estudos e pesquisas de 100 mil bolsistas brasileiros, tem recursos suficientes para financiar as bolsas apenas até este mês - o pagamento será feito no início de setembro.

Segundo o presidente do CNPq, Mario Neto Borges, o órgão já atingiu o limite de gastos liberados pela União e as bolsas poderão deixar de ser pagas caso não haja aumento no orçamento. Até o momento, o CNPq precisa de R$ 505 milhões para fechar as contas. Além da autarquia, as demais linhas orçamentárias do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações tiveram cortes de 42% a 44%.

Em entrevista ao jornal Estado de Minas, a pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFJF, Mônica Ribeiro de Oliveira, lembrou que desde 2009 a UFJF participava com cerca de seis a oito projetos com alto índice de aprovação. “Importantes laboratórios foram criados nesse contexto. Em 2009, recebemos R$ 3,9 milhões e, em 2012, foram R$ 9,36 milhões. Mas dos projetos que foram aceitos pela Finep em 2015, recebemos a informação no início deste ano de que só receberemos 50% do recurso aprovado, que é um corte altíssimo. O impacto negativo é incalculável para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil”, afirmou ao periódico.

Na última semana, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, se reuniu com o presidente do CNPq para discutir recursos para o pagamento das bolsas de pesquisa.


 
 
 

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